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- COLÔNIA
 

Um pouco sobre a Colônia de Férias Araucária do Centro. Uma colônia embasada na proposta waldorf

Histórico

A primeira colônia de férias surgiu na Alemanha com um dos pastores da Comunidade de Cristãos, para crianças pobres. Em uma destas colônias o Pr. Zimpel foi como monitor. Logo que foi transferido para o Brasil, alugou uma casa em Itanhaem e fez a primeira colônia, com 24 crianças. A segunda foi em um sítio em Penedo, com 30 crianças, onde o Sr. Blaich cozinhou. A terceira foi em Boiçucanga, uma aldeia de pescadores e à noite não havia reuniões, mas apenas música entre os monitores.

Pouco tempo depois, o Sr. Moesh doa à comunidade de Cristãos um grande pedaço de terra próximo a Campos de Jordão, onde se situa a Colônia Araucária do Centro.

As primeiras construções eram apenas abrigos de sapé com uma lona ao redor; a cozinha era um rancho também coberto de sapé. O banheiro uma fossa com assento. Aos poucos a colônia foi crescendo.

Em 1970, o Pastor Bockmuell construiu 2 chuveiros de água fria e mais tarde foram construídos dois banheiros.

Nesta época a Comunidade recebeu uma herança, e foram feitos o refeitório ,o andar superior com quartos e banheiro. Logo depois foram construídas as casas do Bambuzal, do Pr. Zimpel ,da Cachoeira., do Sr. Décio, e do Pr Kollert , que abrigavam as crianças durante as colônias.

 
A Colônia

Pode se dizer que a Colônia é um local rústico e confortável. Onde todo o vale proporciona uma vivência muito grande para a criança, que ela não pode ter na cidade. Pode se dizer que todo o Vale faz parte de um “Mundo Sadio”, pois é um “Mundo Intacto”, onde não há razão para ter medos ou receios pois todos se conhecem.

Existe uma vivência muito grande com os animais, carneiros, vacas, galinhas, porcos, etc., proporcionada pelas fazendas vizinhas, que também proporcionam lindos passeios, como por exemplo, gruta dos anões, gruta das andorinhas (que é “transpassada” por uma belíssima cachoeira), Cachoeira dos pintos (um tobogã natural na rocha), e Sítio Nuvem Branca.

Durante a colônia se fazem muitos passeios pelas redondezas, para finalmente se fazer o “Passeio Grande”, andando pelas florestas de araucárias típicas na região, durante um dia inteiro, das 9:30h. às 16h., para se chegar a um gramado, onde todos fazem jogos e um lanche. Voltando pela floresta dos macacos, passa-se perto da gruta das andorinhas, chegando novamente na colônia.

A hierarquia é necessária para que a criança possa achar o seu lugar no grupo.

Na colônia a autoridade máxima é um anãozinho de pano. Ele é o responsável por dar todas as broncas e lembretes.
O knitz foi o primeiro anão, só que ele era muito rude e duro e durante as colônias, uma vez foi seqüestrado e em outra enforcado. Já seus primos, o kiko e krabatz(o mais querido de todos)não passaram por estes maus pedaços.

Os Monitores jovens de 18 anos em diante e seu ajudante, são responsáveis por uma turma, dormindo no mesmo quanto com as crianças. São como pai e mãe ao mesmo tempo, agindo como um ponto de apoio para todas as crianças. Cuidando que elas se vistam direito, tomem banho quente, arrumem o dormitório, participem dos passeios, dos jogos, e das atividades em grupo. O monitor sempre saber onde estão os seus “pupilos”.

Em linhas gerais, os grupos são divididos por sexo e idades:

  • Os Grandes e as Grandes, de 13 a 14 anos
  • Os Médios e as Médias, 11 a 12 anos
  • Os Pequemédios e as Pequemédias, de 9 a 10 anos.
  • Os Pequenos e as pequenas, de 7 a 8 anos

 
Um momento inesquecível

Em uma das vezes que fui como participante, a minha monitora nos levou até a Gruta dos Anões. Ela pediu para não fazermos barulho, pois senão, nós assustaríamos os anõezinhos e não conseguiríamos vê-los.

De repente, lá no fundo da gruta vi um anãozinho, como estes que imaginamos ou vemos desenhados nos contos de fada, pequeninos, com uma aparência muito carinhosa. Ele surgiu não sei de onde e não sei para onde foi. Só posso dizer que não fui a única a ver. Muitas crianças de sete a catorze anos conseguem ver anões na gruta até hoje.

O texto acima foi baseado no trabalho anual de Andréa Philadelphi

 
A Alimentação

Alimentação é saudável, existindo uma preocupação com a saúde da criança. O cardápio é balanceado levando em conta o período prolongado de colônia de férias.

Pelo café da manhã chás, leite com chocolate, pão integral(feito no forno à lenha em geral pelos grupos) granolas e o famoso mingau de aveia.

No Almoço, os pratos são variados, a feijoada por ex é com carne de sol e lingüiça de frango. Para os vegetarianos saladas fartas, couve flor gratinada, brócolis, feijão sem carne e omeletes. Muito destes alimentos são orgânicos e comprados nas fazendas e sítios vizinhos.

Para a sobremesa, as crianças com a recompensa da arrumação dos quartos, podem comprar na lojinha com os sois, luas e estrelas (papel moeda local) as guloseimas.

No lanche da tarde bolos, bolinho de chuva, roscas e biscoitos são alternados e oferecidos a cada dia.

No jantar se alternam refeições a lanches, sendo oferecidos os caldos, pão, macarronada, panquecas com caldas varias e as famosas pizzas no forno à lenha.

 
Coordenador e Responsável da Colônia de Férias Araucária do Centro

Dr. Corrado Bruno é médico pediatra homeopata, coordenador do Núcleo Médico e Terapêutico Biográfico da Artemísia, ex-Presidente da Associação de Homeopatia do Brasil, e docente em vários cursos de homeopatia. Pai de três ex-alunos Waldorf, teve o privilégio de realizar por alguns anos a Colônia de Férias Araucária do Centro junto com seu fundador, o Pastor Zimpel, e depois continuou coordenando e incentivando o movimento de colônias de férias pelo país, com os pastores que o sucederam. Além de seu consultório, cursos e palestras, dedica-se à realização das colônias do Projeto Férias Solidárias da Araucária, que oferece essa oportunidade para crianças menos privilegiadas.

 
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